1. Não esportes radicais — uma filosofia de liberdade.
Parkour não é sobre “pular em telhados” ou truques de circo. É a arte de se mover com eficiência sobre obstáculos, baseada nos movimentos naturais do corpo: correr, pular, escalar e se equilibrar. Surgiu nas décadas de 1980 e 1990 na França, graças a David Bell e ao grupo Yamakasi. Seu lema é “Être et durer” — “Ser e perdurar” — ser forte para servir aos outros.
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2. Filosofia — respeito, disciplina, modéstia.
Parkour não é sobre se exibir. É sobre autoconhecimento, superação do medo e desenvolvimento do corpo e da mente. Os praticantes (traçadores) aprendem não a “conquistar” a cidade, mas a interagir com ela. O respeito pelo espaço, pelas pessoas e por si mesmo é fundamental. Parkour não é um esporte contra os outros. É um esporte contra os próprios limites.
3. Movimentos básicos – do simples ao complexo.
– Salto com aterrissagem (saut de chat) – superar obstáculos com segurança.
– Tic-tac – empurrar de duas paredes.
– Kong (salto do macaco) – voar sobre um obstáculo segurando-se em algo.
– Salto de gato – saltar com uma pegada.
– Rolar – rolar para amortecer uma queda.
Tudo começa com o domínio da técnica – não de uma altura!
4. Benefícios para o corpo – força funcional.
O parkour desenvolve tudo: força nas pernas, braços e core, resistência, coordenação, flexibilidade e tempo de reação. É um treinamento funcional em sua forma mais pura – sem pesos, apenas o peso do corpo. Fortalece articulações e ligamentos e ensina como cair sem lesões. Não é uma academia – é um corpo que sabe viver.
5. Benefícios para a mente – gerenciar o medo e o estresse.
O parkour é psicoterapia em movimento. Ensina a lidar com o medo, a tomar decisões sob estresse e a confiar em si mesmo. Cada salto é uma pequena vitória sobre a voz interior: “Não consigo”. Desenvolve confiança, concentração e determinação. Não se trata de adrenalina, mas sim de atenção plena.